Ser Cult até que é bom
Dias depois de escrever que eu tinha cansado dessa coisa de ser Cult, fui ao Odeon tomar umas cervas com uns amigos e vi que o lugar estava lotado de celebridades! Estava rolando o lançamento do livro do filho do Wally Salomão de poesias e, além do próprio (o filho, é claro), estavam na mesa do lado o Jardes (ou Jades qq coisa) Macalé, Adriana Calcanhotto e toda a sua patota.
Pra gente que mora no Rio e topa com essa galera o tempo todo, é de bom tom a gente fingir que eles nem são celebridades e conversar como se não estivesse reparando a roupa toda da pessoa, nem tentando ler os lábios pra saber de que ela fala.
Bem, eu gosto da Adriana Calcanhotto, principalmente por causa do brinde que vem em seus CDs: um prestobarba, pra você ir cortando os pulsos enquanto escuta "entre por essa porta agora e diga que me adora você tem meia hora pra mudar a minha vida... ainda tem o seu perfume pela casa, ainda tem você na sala..." Depressão é só uma coisa guardada numa latinha cheia de Fluoxetina, que a gente abre todo dia e pega umazinha.
Foi bom, depois dessa blogada surtada sobre o Cine Odeon, curtir uma de Cult ao lado dessas pessoas famosas. A Kitty agora é uma "quase famosa"...
Semana passada me senti quase lá no hall da fama. Fui ao casamento de minha amiga que se aconchegou a um cineasta famoso e lá estava Chico Caruso, escutando as minhas histórias sobre Barra Mansa, Bom Jardim de Minas e sobre a minha última decisão, que vem agora:
Vim de Floripa naquele mesmo dia ensolarado com duas certezas no coração:
1- Vou casar
2- Com alguém do olho azul
Descobri que a gente não precisa se fixar às pessoas com o único critério de ter todos os dentes na boca. A gente pode "escolher". Sim, meus amigos... ainda tenho critérios que vão além da rodoviária novo-rio, principalmente depois de constatar o índice de obesidade 10% nas ruas de Florianópolis... sim... me apaixonei 17 vezes na rua principal, enquanto fui às compras com a minha tão consumista irmã. Isso sem contar as recíprocas olhadas numa breve saída ao shopping. Santa Catarina tem as melhores faces no proletariado. Acreditem! O duelo de profissões LÁ vale a pena.
Aí, voltando de Florianópolis, peguei uma prainha no Rio, depois fui lá ao evento ilustre. Chico Caruso, tentado a conhecer as maravilhas do mundo Mulamanqueano, pegou um papel de desenhou essa que vos bloga. Até que ele desenha direitinho. Mas também, a modelo de cabelos vermelhos ajuda muito!
Ser Cult até que é bom! Principalmente depois da caricatura de Chico Caruso.
sábado, setembro 17, 2005
segunda-feira, setembro 12, 2005
Chifre pós-moderno!
Tava aqui esses dias amarradona escrevendo pra "desopilar" o juízo, quando, depois de 20 linhas, a luz acabou e o pensamento foi embora pelo ralo jutamemente com as palavras. (ficou poético isso)
Estava justamente tentando, com um pingo de humor que me restava, relatar que o peito doía, o chifre crescia, a barriga roncava, os pés "andava" e a "velha dizia"... igual àquela música que o Didi Mocó cantava nos Trapalhões. Tava com todas as dores cabíveis à uma causa de inveja nata a qualquer hipocondríaco que se preze. Eu não!!!! Posso ter TODAS as doenças, menos hipocondria.
Bem, meus caros fiéis (e nem tão fiéis assim) leitores e blogueiros. Saí do Orkut! Realmente, como eu já havia escrito no meu "profile" uma vez, aquilo lá é igual a brincar de Playmobyl: uma vez que você junta os amigos e monta a cidade, a patrulha, o circo, as naves, o saloom, acaba a graça e é hora de guardar toda a bagunça! Foi assim mesmo! Eu simplesmente brinquei de achar os amigos, e, depois de fazer a coleção de quase 500, perdeu a graça!
Na verdade, isso eu estou querendo "tapar o sol com a peneira", pois o que aconteceu foi uma parada nova, que chama-se CHIFRE PÓS-MODERNO!
Para chegar nisso, antes tenho que dar uma voltinha e chegar na origem do termo.
Certo dia, estávamos confabulando sobre as maravilhas da tecnologia na sala dos professores, tomando café pedagógico, quando um professor relata que a namorada em um gesto surtado, quebrara o CD das suas "melhores" fotos tiradas juntos, com a célebre frase: "está tudo acabado entre nós"!
Foi quando lembrei do meu último relacionamento, que a primeira coisa foi deletar TODOS os telefones da agenda do celular pra não sofrer. Em seguida, foi a vez da pasta de e-mails do Outlook, depois o contato do Hotmail... enfim, todas as lembranças virtuais. E, para não desfazer de tudo, foi gravado um CD das fotos das férias, dos passeios, das bobeiras que estavam no HD, e guardado juntamente com os outros tantos e insignificantes backups.
Nessa mesma conversa, ficamos lembrado dos tempos que as coisas eram mais difíceis. Chegamos a conclusão de que, anterior à era do CHIFRE PÓS-MODERNO, o desfazer de bens era real. Rasgava-se fotos, despachava-se a mala e, se não houvessem frutos do relacionamento, decidia-se sobre o cachorro, que era uma coisa muito dolorosa! Hoje, com os relacionamentos cada vez mais virtuais, os bens materiais ainda existem, mas parece-me que, pelo menos comigo, diminuem em quantidade. E também, cá entre nós, rasgar coisas dói bem mais do que ouvir o barulhinho da lixeirinha do PC detonado os arquivos que trazem A DOR.
Creio que quem lê meus devaneios por aqui, até pelo target, já sofreu por amor alguma vez na vida. Eu sofro por amor com a mesma facilidade que me apaixono. Mas para quem tem a capacidade de, em um passeio pelo calçadão de Ipanema, se apaixonar por 18 vezes, sofre tão intensamente e pelo mesmo número de vezes, com a mesma ênfase.
Hoje, com a era do chifre pós-moderno, a gente descobre as coisas pelos scraps. Aí, fica sabendo se já saiu da vida da pessoa pelo álbum de fotos ou pela troca de foto do avatar... Eu que sou essa pessoa peculiarmente curiosa, vou lá com meus dotes nem tão avançados de detevive e descubro quem é realmente "a fulana" que deixa scraps falando "da noite de ontem".
Diante dos fatos, digo que há duas escolhas a se fazer quando se tem uma personalidade como a minha: a primeira é vestir a cemiseta verde com os dizeres "sou corna-mansa virtual", criando a Comunidade "O Orkut furou meu olho", ou, a segunda, que foi o que eu fiz... "pedir pra dar uma cagadinha e sair".
Estava justamente tentando, com um pingo de humor que me restava, relatar que o peito doía, o chifre crescia, a barriga roncava, os pés "andava" e a "velha dizia"... igual àquela música que o Didi Mocó cantava nos Trapalhões. Tava com todas as dores cabíveis à uma causa de inveja nata a qualquer hipocondríaco que se preze. Eu não!!!! Posso ter TODAS as doenças, menos hipocondria.
Bem, meus caros fiéis (e nem tão fiéis assim) leitores e blogueiros. Saí do Orkut! Realmente, como eu já havia escrito no meu "profile" uma vez, aquilo lá é igual a brincar de Playmobyl: uma vez que você junta os amigos e monta a cidade, a patrulha, o circo, as naves, o saloom, acaba a graça e é hora de guardar toda a bagunça! Foi assim mesmo! Eu simplesmente brinquei de achar os amigos, e, depois de fazer a coleção de quase 500, perdeu a graça!
Na verdade, isso eu estou querendo "tapar o sol com a peneira", pois o que aconteceu foi uma parada nova, que chama-se CHIFRE PÓS-MODERNO!
Para chegar nisso, antes tenho que dar uma voltinha e chegar na origem do termo.
Certo dia, estávamos confabulando sobre as maravilhas da tecnologia na sala dos professores, tomando café pedagógico, quando um professor relata que a namorada em um gesto surtado, quebrara o CD das suas "melhores" fotos tiradas juntos, com a célebre frase: "está tudo acabado entre nós"!
Foi quando lembrei do meu último relacionamento, que a primeira coisa foi deletar TODOS os telefones da agenda do celular pra não sofrer. Em seguida, foi a vez da pasta de e-mails do Outlook, depois o contato do Hotmail... enfim, todas as lembranças virtuais. E, para não desfazer de tudo, foi gravado um CD das fotos das férias, dos passeios, das bobeiras que estavam no HD, e guardado juntamente com os outros tantos e insignificantes backups.
Nessa mesma conversa, ficamos lembrado dos tempos que as coisas eram mais difíceis. Chegamos a conclusão de que, anterior à era do CHIFRE PÓS-MODERNO, o desfazer de bens era real. Rasgava-se fotos, despachava-se a mala e, se não houvessem frutos do relacionamento, decidia-se sobre o cachorro, que era uma coisa muito dolorosa! Hoje, com os relacionamentos cada vez mais virtuais, os bens materiais ainda existem, mas parece-me que, pelo menos comigo, diminuem em quantidade. E também, cá entre nós, rasgar coisas dói bem mais do que ouvir o barulhinho da lixeirinha do PC detonado os arquivos que trazem A DOR.
Creio que quem lê meus devaneios por aqui, até pelo target, já sofreu por amor alguma vez na vida. Eu sofro por amor com a mesma facilidade que me apaixono. Mas para quem tem a capacidade de, em um passeio pelo calçadão de Ipanema, se apaixonar por 18 vezes, sofre tão intensamente e pelo mesmo número de vezes, com a mesma ênfase.
Hoje, com a era do chifre pós-moderno, a gente descobre as coisas pelos scraps. Aí, fica sabendo se já saiu da vida da pessoa pelo álbum de fotos ou pela troca de foto do avatar... Eu que sou essa pessoa peculiarmente curiosa, vou lá com meus dotes nem tão avançados de detevive e descubro quem é realmente "a fulana" que deixa scraps falando "da noite de ontem".
Diante dos fatos, digo que há duas escolhas a se fazer quando se tem uma personalidade como a minha: a primeira é vestir a cemiseta verde com os dizeres "sou corna-mansa virtual", criando a Comunidade "O Orkut furou meu olho", ou, a segunda, que foi o que eu fiz... "pedir pra dar uma cagadinha e sair".
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