sábado, outubro 08, 2005

Sideral


Sideral (Tema do Capitão Aza)

Comandando uma astronave
Rasgando o céu
Vou pisando em estrelas, constelações
Deixo longe o mundo aflito e a bomba H
Corpo livre no infinito, eu vou, na estrela do sol

Traço o rumo dos meus passos na solidão
Ganho espaço nas revistas televisões
Mas os homens se destróem nas guerras vãs em vão
No pó dos sonhos
EM NOME DO AMOR

Eu vou colorindo de vermelho este céu azul
Minha nave é um espelho, rebrilha o sol
Pela trilha da esperança, cantando amor e a paz
Eu vou cantando amor e a paz
Eu vou cantando

quinta-feira, outubro 06, 2005

Encontro da Diretoria




Teve um tempo em que dávamos voltas no bar com garrafas das cervejas bebidas durante a tarde toda, enquanto tinha um negão de 1,90M de altura dançando em cima de uma mesa com a dona do buteco LOUCA com tanta carne; houve um tempo em que esperávamos julho chegar para olhar, abraçar e fingir que a vida, durante duas semanas, era feita só daquilo que vivíamos; houve um tempo em que a ECT levava e trazia lembranças... coisas típicas... e, de vez em quando, a Varig ou a Itapemirim tornava com garrafas debaixo do braço daquele sujeito que vinha com um sorriso imenso de saudades (mesmo que poucamente) " matadas.

O tempo passado durante duas semanas nunca foi suficiente. Naquela época tínhamos pressa!

Mas esse mesmo tempo que corria mais do que depressa, fazendo-nos chorar na partida, foi muito mais cruel. Há 10 anos, poucos de nós nos vimos algumas vezes. Fui madrinha de casamento em Curitiba, fiz treinamento no Ceará, de vez em quando tomo umas cachaças aqui no centro do Rio, já passei carnaval em Olinda, já fiz um curso em Manaus, já topei com alguém no aeroporto. Mas sempre assim... encontros esporádicos, conversas no MSN, scraps no Orkut... mas "aquilo" nunca mais se repetiu.

As empresas de avião já nos levaram e nos troxeram pra longe, pra perto em distância; prá longe e pra perto do coração. Até que vão trazer pra perto de mim pessoas que, mesmo distantes, sempre foram próximas. Essas pessoas que, por certo, foram responsáveis por esse nacionalismo desenfreado que me deixa louca de vontade de viajar, voar.

Essas empresas de avião e ônibus, vão trazer a DIRETORIA (como nos entitulamos por muito tempo) pra o Rio de Janeiro, depois de 10 anos sem aquele sentimento de um perto tão pertinho, que dava vontade de ficar o tempo todo abraçado. Vamos nos abraçar por pelo mens um final de semana, por causa do tempo que nos fez tomar esse senso escroto de responsabilidade com a idade adulta!

Mas tudo bem, a DIRETORIA dia 21 vai reviver na LAPA pelo menos as voltas de cerveja tomadas durante uma noite toda. ESPERO VOCÊS, meus amigos, meus amores!