segunda-feira, junho 03, 2013

Hecatombe nas cabeças

Começamos por tentar descobrir como se escreve HECATOMBE. Dei um Google e logo obtive a resposta. Agora está assim, como se eu contasse uma novidade...

O que vem agora, depois da Geração Y? Geração Z? E quando acabarem as letras do alfabeto? Eu não estarei mais aqui para pirar, não se preocupem, meus quase 3 seguidores!

Tento acompanhar a todo instante as novidades do mundo corporativo, Design Gráfico, Grafitti, moda, arte, humor... Não tem jeito, agora tenho que citar Latino: "tá tudo junto e misturado!"

O cara hoje para ser antenado, tem que fazer um esforço sobrehumano! (outro Google) A cada dia que passa, surge um novo site maneiríssimo! A cada descoberta, duas coisas acontecem: de cara, fico muito feliz com o garimpo, mas logo logo me sinto uma idiota! Como é possível alguém, com um cérebro só, absorver tanta informação!? Como se pode agora, em uma conversa intelectual decorar tantos nomes? Dá-lhe KUMON!

Ao mesmo tempo que é muita coisa para absorver, percebo que as pessoas que aparecem, estão ficando superespecialistas no que fazem. Vovó fazia muito mais: costurava e fazia bolos para fora, dava aulas de piano e ainda gerenciava uma casa com três filhos. Vovó perdeu... ela não tinha Pinterest! Vovó agora mandaria muito bem com seus sapatinhos de crochê! Teria ali, uns mil seguidores, no mínimo!

Aliás, descobri que meu nome, dependendo das associações com ele, dá por baixo, mil ocorrências no Google. E olha, que nos últimos seis anos me dediquei ao ensino superior. Deixe-me agora fazer outras associações (de baixo calão), principalmente depois das provas... vão ultrapassar um milhão!

Agora vá... dê um feed em mim... me segue... favorita o meu blog! Aumente aí o meu número de ocorrências...

Me responda... como se faz para tentar seguir tudo o que tem vontade sem que a cabeça exploda antes?

quarta-feira, maio 29, 2013

Lavagem de Dinheiro - Money Laundering

Achei que o termo "lavagem de dinheiro" fosse um daqueles típicos da língua. Dei um Google e descobri que esse termo é usual em outros países. Chique mesmo é praticar o "Money Laundering". A sonoridade é ótima!

O interessante para o termo é que lavagem é algo que fazendeiros e pequenos criadores dão aos porcos. Nada mais indicado para os praticantes da atividade, eu diria!

Tomo esse assunto para abordar uma nova prática. Há quem diga que seja um hobbie essa nova atividade de falar mal do Brasil no Facebook. Agora há uma proliferação de pessoas adotando esse passatempo, como se fosse adiantar, ou seja, que os próprios porcos escutem... É comum agora em pequenas discussões, finalizarem com: "vá lá falar mal do Brasil no Facebook e não encha o meu saco!" - Na moral, esportistas, tá chato!

Não acredito que sair criticando o Brasil seja uma atitude eficaz para resolver os problemas de corrupção. Na realidade, acredito que as mesmas pessoas que ficam nesse exercício de mantra, estão cômodas. Cômodas, porque França, Espanha e até Estados Unidos estão mandando de volta todos os que foram atrás de se dar bem de alguma forma. Será que o Brasil está tão ruim assim?

Na realidade, o ser humano é corruptível por natureza! Se quer mudar o Brasil, comece pelo seu quintal. O que realmente você tem feito para mudar o Brasil? Para sobrevivermos somos obrigados a deixar de ladinho algumas convicções... aliás, essas convicções caem por terra fácil... até a hora que um filho fica doente, por exemplo.

Temos visto, desde que Brasil é Brasil, dinheiros transitando em cuecas e malas. Um fato curioso que aconteceu ontem, foi o de comissários de bordo com ipods em suas cuecas... vai dizer, leitor, que nunca veio um aparelho eletrônico do exterior para você, livre de tributações?

Não, eu não sou uma porca da lavagem de dinheiro. Sou uma boa brasileira que falo mal do Brasil no Facebook. Aliás, seria da prática de money laudering, ou Mac laudering, ou book laudering...

segunda-feira, maio 27, 2013

Parei no tempo

Resgatei... resgatei esse blog que estava parado no tempo. São sete anos! Sete anos que fazem a maior diferença!

Não quero hoje fazer uma retrospectiva e nem dizer como as coisas mudaram... mas evidenciar o meu controle do tempo. Esse mudou muito pouco!

Conto uma história as vezes sobre a minha vinda para o interior. Come back to the Barra Mansa. Para alguns barramanses (barramansuínos) o retorno é porque algo deu errado "lá fora". Encontravam comigo naquele momento com cara de piedade: "O que aconteceu que voltou, minha filha?" Gente, ninguém imaginava, mas todo mundo que foi está voltando... o povo que foi morar na Europa está voltando. Isso agora... mas há seis anos atrás, isso ainda não acontecia! Então encaremos que fui "up to date"... previ a tendência e estou aqui.

Naquele momento, em 2006, eu ganhava um dinheiro merecido pelo esforço. Porém, por incrível que pareça, não havia como gastar... não tinha tempo. Eu acordava CEDO e ia retirar o carro da garagem. Eu abria o portão e olhava gaiolas de passarinho penduradas, bola de futebol, algumas roupas penduradas no varal e duas bicicletas zero quilômetro. Eu pensava todos os dias sobre o meu papel diante da sociedade e sobre o meu próprio profissionalismo. Percebi que, se não fosse por vocação, eu poderia largar tudo e ir para Maromba e viver de vender artesanato.

A percepção sobre a vocação não era somente a sala de aula e as orientações... a vocação é também o empreendedorismo. Seria capaz de ir pra Maromba vender artesanato e construir um empreendimento de artesanato... uma exportação de artesanato! Não adianta!

Bem, surgiu a oportunidade do projeto construído por mim, Bibo, Ana Paula e Daniel emplacar e cá estamos, com um empreendimento enorme: 200 alunos matriculados em um curso, 5 turmas formadas etc etc.

Administração do tempo? A proposta era voltar para interior para relaxar! Tempo para gastar o dinheiro! Dinheiro diminuir e o tempo também.

Ai que saudade de sentir saudade de vir para o interior...

Voltei, para o Blog e para o interior!