Don't cry for me Argentina
A Argentina é um país muito bom e muito legal. Há algumas blogadas atrás, estava falando do quão pela-saco é aquela porcaria daquela música que a MUSA Madonna resolveu gravar. Cometi uma gafe... não é Edit Piaf, e si Evita Perón... quanta diferença faz isso, se eu dissesse Perla, iria dar na mesma, passou de seis horas, já é noite; cruzou o pezinho pro lado de lá, já é cucaracha!
Sacaneei que a Argentina tem menos pra crying, é for me, na atual conjuntura, e, quem lê meu blog com freqüência, sabe que eu estava indignada com as eleições desse ano. Na verdade, pimenta nos olhos dos outros é refresco, porque to doidinha pra CRYar, mas for you, por favor... Não se trata de Edit Piaf, Evita Peron, Roberto Leal ou El Calculin... temos que rezar pra esse país não cantar Don't cry for me Brasilzinho!
Ninguém merece o resultado das eleições no Rio de Janeiro. Acho que esse povo, tá tão acostumado com a falta de saneamento básico, que tá tomando uma conchada de vala negra por dia, pra esquecer... isso pra não dizer que está comendo cocô!
Alguém me explica nego votar no Crivella?? Dizem as más línguas que foi ele que mandou de trivela na Nossa Senhora Aparecida!
Fiquei com uma certa inveja de quem fez a campanha do Sérgio Cabral, mas que aquele cara tem uma cara de chupa-rola, ah isso ele tem!
To profundamente magoada com Rosinha Garotinho... Gente, isso tá parecendo um picadeiro!!
E por falar em política, tem um amigo meu, que cada dia ele lança um cacuete novo. Ele pisca os dois olhos, arregala um só, fica batendo as mãos e, há pouquinho colocou um aparelho de dente, dando abertura para mais um: fica segurando o aparelho com o lábio superior, como se tivesse de dentadura! Quando essa pessoa estava no colégio, tinha o apelido de Zé do Cacu. Mas resolvemos agora, adaptar ao clima de eleições, com música e tudo: "...pastor Manuel Ferreira Senador..."! Os partidos poderiam ter a preocupação de fornecer corega, maquiagem e pente pra esse povo, né!? Não dá pra aguentar um cara movimentando a "chapa" na frente das câmeras... E repararam como esse pastor tem a cara do Mr. Magoo??
quinta-feira, outubro 10, 2002
Pobre, porém limpinha 3 (eles não usam catchup)
É notória a falta de dinheiro ao ver os amigos longe do buteco da freqüência da galera, nego "só recebendo" igual pai de santo no celular, comendo excessivamente nas festas de aniversário. Coisa que não perdôo é nego sentar com o povo, comer e beber, depois, se não diz que está sem dinheiro, levanta como se não tivesse consumido nada e deixa a conta pra gente que tem menos ainda. Pô, sejamos pobres, mas sejamos educados!
Aliás, falta de educação não estava no script dessa blogada, mas que já que tocamos no assunto, lembrei de um antigo colega de faculdade (caralho, vai fazer 6 anos que me formei) que dizia não sair de casa com o bolso contendo menos que uma nota de R$50,00. Mas eu descobri que o cara andava com essa nota, sempre dando desculpa: "paga pra mim... só tenho 50!"... É o cúmulo da cara de pau! Esse mesmo cara, era além de pão-duro, olho-grande! O cara era gordo e tinha um gordo salário de "tive... tive... detetive..." Sempre que íamos comer pizza, nós os mais "ligados no movimento", na hora do garçon vir perguntar: "é a frances..."... antes que ele completasse o "inha", a gente falava: "PEDAÇO!!!" em côro ensaiado. Isso porque, imaginariamente, nós os mais educados, traçamos uma espécie de Tratado de Tordesilhas na pizza, ou seja, pedaços imaginários: eu como do meu lado e tu come do seu, é mais do que justo! Mas o cara não! Ele comia o lado imaginário dele e depois, se aproveitando da forma redonda, dava um "totozinho" pra girar o tabuleiro e ir pro lado dele, um lado que ainda tivesse pizza. Quando não tinha jeito e vinha a parada à francesinha, eu lotava o meu lado de catchup e sabia que ali ele não iria mexer! (fiz faculdade no estado de São Paulo e lá eles não usam catchup)
É notória a falta de dinheiro ao ver os amigos longe do buteco da freqüência da galera, nego "só recebendo" igual pai de santo no celular, comendo excessivamente nas festas de aniversário. Coisa que não perdôo é nego sentar com o povo, comer e beber, depois, se não diz que está sem dinheiro, levanta como se não tivesse consumido nada e deixa a conta pra gente que tem menos ainda. Pô, sejamos pobres, mas sejamos educados!
Aliás, falta de educação não estava no script dessa blogada, mas que já que tocamos no assunto, lembrei de um antigo colega de faculdade (caralho, vai fazer 6 anos que me formei) que dizia não sair de casa com o bolso contendo menos que uma nota de R$50,00. Mas eu descobri que o cara andava com essa nota, sempre dando desculpa: "paga pra mim... só tenho 50!"... É o cúmulo da cara de pau! Esse mesmo cara, era além de pão-duro, olho-grande! O cara era gordo e tinha um gordo salário de "tive... tive... detetive..." Sempre que íamos comer pizza, nós os mais "ligados no movimento", na hora do garçon vir perguntar: "é a frances..."... antes que ele completasse o "inha", a gente falava: "PEDAÇO!!!" em côro ensaiado. Isso porque, imaginariamente, nós os mais educados, traçamos uma espécie de Tratado de Tordesilhas na pizza, ou seja, pedaços imaginários: eu como do meu lado e tu come do seu, é mais do que justo! Mas o cara não! Ele comia o lado imaginário dele e depois, se aproveitando da forma redonda, dava um "totozinho" pra girar o tabuleiro e ir pro lado dele, um lado que ainda tivesse pizza. Quando não tinha jeito e vinha a parada à francesinha, eu lotava o meu lado de catchup e sabia que ali ele não iria mexer! (fiz faculdade no estado de São Paulo e lá eles não usam catchup)
Pobre, porém limpinha 2
Tenho uma amiga que me contou que um dia, com duas mangas na fruteira, transformou o não-almoço, numa belíssima salada de mangas com hortelã.
E assim a gente tem que variar... se treinar a procurar as coisas pela casa e suprir as nossas necessidades.
Estou há dois dias usando criatividades saboneteiras. O sabonete de banho acabou e, depois que o sabonete líquido da Natura também acabou, estou apelando para as minhas últimas idas ao Motel. Fazendo jus à cara-de-pau brasileira, sempre surrupio a sacolinha de produtos de higiene. Nossa, sem contar que aquela bolsinha é ótima pra viajar. Estou linda, tomando banho com os mini-sabonetinhos com as logomarcas impressas.
O dia de fazer compra com o cartão de crédito até o talo de devido, é sempre bom fazer um banquete no merchandising. Sempre damos preferência aos grandes magazines, que além das super-ofertas, estão sempre fazendo lançamentos de novos produtos. Me sinto em Malhação ou no Vídeo Show, provando Cup Nuddles no supermercado. (Agora, só um parêntesis, alguém acredita que a Angélica "adora" Cup Nuddles?? Isso com aquele corpinho de 13, se ela comer aquilo, estoura (ou engorda)...) isopor com temperinho de miojo! Mas sabe que aquilo é gostoso!?
Um dia fomos às compras e foi uma beleza... Estavam com o lançamento das novas tortas da Sadia, onde entramos na fila três vezes; chegando na seção de frios, encontramos um lançamento do queijo Frescatino, mas fomos educados e só saímos com dois pedacinhos cada um; demos uma passada clássica no stand do Cup Nuddles, e, só por recomendação, o de legumes é o melhor; até que chegamos na seção de bebidas e o grandemegasuperrlançamentopradesentalarascrianças era Clight sabor maçã verde g e l a d i n h o!!! Daí, só nos restava passar no cafezinho Sendas! Fizemos todas as compras de acordo com a lista e com alguns preços já levantados. Continua...
Tenho uma amiga que me contou que um dia, com duas mangas na fruteira, transformou o não-almoço, numa belíssima salada de mangas com hortelã.
E assim a gente tem que variar... se treinar a procurar as coisas pela casa e suprir as nossas necessidades.
Estou há dois dias usando criatividades saboneteiras. O sabonete de banho acabou e, depois que o sabonete líquido da Natura também acabou, estou apelando para as minhas últimas idas ao Motel. Fazendo jus à cara-de-pau brasileira, sempre surrupio a sacolinha de produtos de higiene. Nossa, sem contar que aquela bolsinha é ótima pra viajar. Estou linda, tomando banho com os mini-sabonetinhos com as logomarcas impressas.
O dia de fazer compra com o cartão de crédito até o talo de devido, é sempre bom fazer um banquete no merchandising. Sempre damos preferência aos grandes magazines, que além das super-ofertas, estão sempre fazendo lançamentos de novos produtos. Me sinto em Malhação ou no Vídeo Show, provando Cup Nuddles no supermercado. (Agora, só um parêntesis, alguém acredita que a Angélica "adora" Cup Nuddles?? Isso com aquele corpinho de 13, se ela comer aquilo, estoura (ou engorda)...) isopor com temperinho de miojo! Mas sabe que aquilo é gostoso!?
Um dia fomos às compras e foi uma beleza... Estavam com o lançamento das novas tortas da Sadia, onde entramos na fila três vezes; chegando na seção de frios, encontramos um lançamento do queijo Frescatino, mas fomos educados e só saímos com dois pedacinhos cada um; demos uma passada clássica no stand do Cup Nuddles, e, só por recomendação, o de legumes é o melhor; até que chegamos na seção de bebidas e o grandemegasuperrlançamentopradesentalarascrianças era Clight sabor maçã verde g e l a d i n h o!!! Daí, só nos restava passar no cafezinho Sendas! Fizemos todas as compras de acordo com a lista e com alguns preços já levantados. Continua...
quarta-feira, outubro 09, 2002
Pobre, porém limpinha
Sempre gostei do conjunto Pato Fu. Conheci os caras em BH, quando Fernanda Takai ainda tava de pé e eles falavam que "quem crê diz que tudo consegue..." Logo depois, já famosos eles lançaram um disco que levava o título "Tem mas acabou"... Ironia do destino ou não, não peguei a essência de ser famoso e, apesar disso, pessimista... O CD tinha uma caixa de fósforo vazia, um tubo de pasta de dente murcho entre outras coisas na capa.
Essa introdução é para provar que, quanto mais a gente tem, mais a gente gasta. Quem sabe o Pato Fu tava na dificuldade mesmo sendo famoso!? Isso eu não sei, mas tenho saudades de quando, em 1997, ganhava quinhentão trabalhando no Correio, achando que tava abafando, executando peças gráficas alusivas aos selos postais (alusivo é tudo!). Quem diria que hoje, ganhando bem mais que isso: R$527,50, eu passasse muito mais dificuldades e minhas necessidades seriam aumentadas...
É claro que não ganho 527 e cinquenta, isso é só um número ilustrativo, mas talvez 590 ou 610... Isso não importa! Meu banco não me dá um dia no cheque especial, como o Real. Tanto que eu cheguei pro meu gerente e necessitei a redução de limite, por achar que aquilo tudo lá era incorporado ao meu salário. Já que é pra se foder, que se foda por menos!
Na verdade, gastando muito ou não, como boa designer que passe dificuldade, a criatividade é a companheira da probreza! Para comer, se vestir ou sair, é necessário, além de senso de humor, muita sacada na hora de descobrir "alternativas" de vida. Quase como "caçando com gato", venho ao blog hoje, contar a minha experiência atual, afim de ajudar os mais necessitados e os mais sem perspectiva.
Moro com um cara que já passou por diversas! E mesmo na merda, nunca saiu da pose... sem nada pra beber em casa, teve a cara de pau de oferecer um drink para os amigos, trazendo Catuaba Selvagem em uma cumbuquinha de saquê chiquérrima, com um morango no meio e uma casquinha de limão pra fazer a decoração.
Um dia aqui em casa, sendo amiga de uma menina que trabalhava com importação e exportação de pescado, o congelador tava "lotado" de salmão e bolinho de bacalhau! A gente convidava as pessoas para jantar e elas encontravam um salmão assado com alcaparras e bolinhos de bacalhau na entrada. Como só temos amigos educados, por gentileza, traziam vinho e o troço ficava chiquérrimo!
continua na próxima...
Sempre gostei do conjunto Pato Fu. Conheci os caras em BH, quando Fernanda Takai ainda tava de pé e eles falavam que "quem crê diz que tudo consegue..." Logo depois, já famosos eles lançaram um disco que levava o título "Tem mas acabou"... Ironia do destino ou não, não peguei a essência de ser famoso e, apesar disso, pessimista... O CD tinha uma caixa de fósforo vazia, um tubo de pasta de dente murcho entre outras coisas na capa.
Essa introdução é para provar que, quanto mais a gente tem, mais a gente gasta. Quem sabe o Pato Fu tava na dificuldade mesmo sendo famoso!? Isso eu não sei, mas tenho saudades de quando, em 1997, ganhava quinhentão trabalhando no Correio, achando que tava abafando, executando peças gráficas alusivas aos selos postais (alusivo é tudo!). Quem diria que hoje, ganhando bem mais que isso: R$527,50, eu passasse muito mais dificuldades e minhas necessidades seriam aumentadas...
É claro que não ganho 527 e cinquenta, isso é só um número ilustrativo, mas talvez 590 ou 610... Isso não importa! Meu banco não me dá um dia no cheque especial, como o Real. Tanto que eu cheguei pro meu gerente e necessitei a redução de limite, por achar que aquilo tudo lá era incorporado ao meu salário. Já que é pra se foder, que se foda por menos!
Na verdade, gastando muito ou não, como boa designer que passe dificuldade, a criatividade é a companheira da probreza! Para comer, se vestir ou sair, é necessário, além de senso de humor, muita sacada na hora de descobrir "alternativas" de vida. Quase como "caçando com gato", venho ao blog hoje, contar a minha experiência atual, afim de ajudar os mais necessitados e os mais sem perspectiva.
Moro com um cara que já passou por diversas! E mesmo na merda, nunca saiu da pose... sem nada pra beber em casa, teve a cara de pau de oferecer um drink para os amigos, trazendo Catuaba Selvagem em uma cumbuquinha de saquê chiquérrima, com um morango no meio e uma casquinha de limão pra fazer a decoração.
Um dia aqui em casa, sendo amiga de uma menina que trabalhava com importação e exportação de pescado, o congelador tava "lotado" de salmão e bolinho de bacalhau! A gente convidava as pessoas para jantar e elas encontravam um salmão assado com alcaparras e bolinhos de bacalhau na entrada. Como só temos amigos educados, por gentileza, traziam vinho e o troço ficava chiquérrimo!
continua na próxima...
segunda-feira, outubro 07, 2002
Mundo Pequeno
Tinha uma amiga minha, que dizia ter ouvido de uma amiga dela, que uma amiga tinha outra amiga que era parente da Malu Mader. Para quem é de cidade do interior como Bom Jardim de Minas, isso dá o maior status e projeta a pessoa ao progresso social emergente. Dizia ela, que a tal menina, era vizinha da tia de um dos irmãos de leite da mãe da mãe da prima da Malu Mader... Isso era um lusso (luxo) para a pessoa! Assim como esse grau de parentesco que aproxima as pessoas, vou contar uma história na qual fui vítima e aproveito para fazer uma homenagem aos cupidos dessa terra!!
Bom, semanas atrás caí de pára-quedas em uma festa na Vila Olímpia em São Paulo, na qual baixamos eu e um amigo que estava puto e queria cair na vida! Vamos nós, né, naquele baixo-astral todo, mas sem dar o cotovelo a torcer, em cima daquele saltão, toda maquiada, e me sentindo a "última coca-cola gelada da face dessa terra", com um cintão de fivela (que comprei junto com a namorada do meu primo - olha o mundo pequeno aí 1 - e brincava a noite inteira com ela de Super Gêmeos Ativar: Forma de uma pica voadora, forma de um balde de gelo, pra gelar a pica) redonda, que lembra um calendário mexicano. A festa era linda, muita fartura, convite vip para 1000 pessoas, mas sabe como são essas coisas... sozinha, na deprê, vamo beber!
Para que me conhece bem, não sou como a Carla Peres que o hobbie dela é pretinho de seda, mas possuo o hobbie de sair conhecendo o povo, afim de fazer novas amizades. A receita é a seguinte: chego para alguém e pergunto.."vc conhece Cristiana Fernandes?" - a pessoa responde... "não" (ó óbevou) - aí eu reintero: "prazer, sou eu!"... Tá certo que não sou autora desse tipo de chegada, mas uso-a com dignidade! Aí, já quase no ponto de pudim (de cachaça), avisto uma menina no fundo do salão e falei na voz alta para as minhas próprias duas pessoas: "Alá a Meg!" - a Meg é uma amiga minha aqui do Rio. Fui andando na direção, com aquele ar de garaças a Deus alguém conhecido, e, chegando perto, cruzando as pernas, dei aquela meia-volta básica, a la Ópera do Malandro... "ih, num é!"
Mas indo ao banheiro hora depois, dei de cara com o clone de Meg no banheiro e, faladeira metidinha, já na 98897ª vez de fazer xixi e naquela lavada de mão básica: "cara, tu é a cara da minha amiga Meg, ela é do Rio (isso que cospe nos outros e não deixa a pessoa se expressar) e quase que dei um furo com você!" - mas a menina, com toda a sua simpatia, foi super gentil, se apresentou e de quebra, me apresentou para as amigas que estavam do outro lado do salão ao sair do banheiro!
Papo vai, papo vem, aquela coisa o que você faz, de onde você é... já me abro naquela amizade de anos, né (afinal de contas ela era a cara da Meg), "moro no Rio, sou designer, mas me formei em São Paulo interior..." - ela devolve: "acabei de terminar um namoro, ia pro Rio direto, pois a família era de lá (Mundo pequeno 2!" Mas completa: "Mas seu sotaque não é de carioca, de onde você é?" - Na verdade, não é por ter vergonha da cidade onde eu nasci não, mas até explicar pro povo que eu sou de Barra Mansa, que fica do lado de Volta Redonda, onde tem a CSN, dou uma certa poupada de saliva, mas já que ela perguntou eu disse. "Ah, conheço um pessoal muito gente boa lá! (Mundo pequeno nº3)" - Ela disse. No "cavuco", a gente tenta em meio à pequena e pacata população, procurar a referência do povo, né... vai que é parente?? A pessoa vira amiga, troca e-mail e diz fazer um "link" entre os conterrâneos. Vim embora, na curiosidade, e no pensamento: "será que fiz alguma merda?"
Chegando em Niterói, segunda-feira trabalhando, baixa um e-mail que dizia: "meu nome é tal, faço tal coisa, você deve achar que é maluquice, mas to morrendo de curiosidade de saber quem você é" - Na hora, na sinceridade, meu coração veio na boca e voltou... Mas respondi: "também to curiosa, mas você é quem?" - Ah... e-mails a parte, tomei aquela coragem virtual e fui conhecer, tomar um chopp... sá como é, né, na deprê, com dor nos dois cotovelos... Na hora bateu: a figura é conhecida4: "te conheço, a fisionomia é familiar!" - eu falei. Nego já vem para o encontro com o dossiê na mão, de um histórico fornecido pela população inteira, contando com a definição do mundo pequeno 5! Beleza... papo vai, papo vem, se entrar nos finalmente, (brigada meu cupidão, associador do mundo pequeno) Estudou na escola, onde a minha mãe dava aula 6, que quase com a minha idade, era da sala de Vivi, Beta, Ju, Adri, das três que só andavam juntas: Mari, Alê, Marta... E, por coincidência, tem um grau de parentesco, fazendo jus à projeção social, por parte de pai, do filho da madrinha da mãe, da vizinha, do casal que cria um menino, cujo é neto de um dos irmãos do maior político da cidade.... 7, 8, 9, 10, 11, 12, 13, 14...
Tinha uma amiga minha, que dizia ter ouvido de uma amiga dela, que uma amiga tinha outra amiga que era parente da Malu Mader. Para quem é de cidade do interior como Bom Jardim de Minas, isso dá o maior status e projeta a pessoa ao progresso social emergente. Dizia ela, que a tal menina, era vizinha da tia de um dos irmãos de leite da mãe da mãe da prima da Malu Mader... Isso era um lusso (luxo) para a pessoa! Assim como esse grau de parentesco que aproxima as pessoas, vou contar uma história na qual fui vítima e aproveito para fazer uma homenagem aos cupidos dessa terra!!
Bom, semanas atrás caí de pára-quedas em uma festa na Vila Olímpia em São Paulo, na qual baixamos eu e um amigo que estava puto e queria cair na vida! Vamos nós, né, naquele baixo-astral todo, mas sem dar o cotovelo a torcer, em cima daquele saltão, toda maquiada, e me sentindo a "última coca-cola gelada da face dessa terra", com um cintão de fivela (que comprei junto com a namorada do meu primo - olha o mundo pequeno aí 1 - e brincava a noite inteira com ela de Super Gêmeos Ativar: Forma de uma pica voadora, forma de um balde de gelo, pra gelar a pica) redonda, que lembra um calendário mexicano. A festa era linda, muita fartura, convite vip para 1000 pessoas, mas sabe como são essas coisas... sozinha, na deprê, vamo beber!
Para que me conhece bem, não sou como a Carla Peres que o hobbie dela é pretinho de seda, mas possuo o hobbie de sair conhecendo o povo, afim de fazer novas amizades. A receita é a seguinte: chego para alguém e pergunto.."vc conhece Cristiana Fernandes?" - a pessoa responde... "não" (ó óbevou) - aí eu reintero: "prazer, sou eu!"... Tá certo que não sou autora desse tipo de chegada, mas uso-a com dignidade! Aí, já quase no ponto de pudim (de cachaça), avisto uma menina no fundo do salão e falei na voz alta para as minhas próprias duas pessoas: "Alá a Meg!" - a Meg é uma amiga minha aqui do Rio. Fui andando na direção, com aquele ar de garaças a Deus alguém conhecido, e, chegando perto, cruzando as pernas, dei aquela meia-volta básica, a la Ópera do Malandro... "ih, num é!"
Mas indo ao banheiro hora depois, dei de cara com o clone de Meg no banheiro e, faladeira metidinha, já na 98897ª vez de fazer xixi e naquela lavada de mão básica: "cara, tu é a cara da minha amiga Meg, ela é do Rio (isso que cospe nos outros e não deixa a pessoa se expressar) e quase que dei um furo com você!" - mas a menina, com toda a sua simpatia, foi super gentil, se apresentou e de quebra, me apresentou para as amigas que estavam do outro lado do salão ao sair do banheiro!
Papo vai, papo vem, aquela coisa o que você faz, de onde você é... já me abro naquela amizade de anos, né (afinal de contas ela era a cara da Meg), "moro no Rio, sou designer, mas me formei em São Paulo interior..." - ela devolve: "acabei de terminar um namoro, ia pro Rio direto, pois a família era de lá (Mundo pequeno 2!" Mas completa: "Mas seu sotaque não é de carioca, de onde você é?" - Na verdade, não é por ter vergonha da cidade onde eu nasci não, mas até explicar pro povo que eu sou de Barra Mansa, que fica do lado de Volta Redonda, onde tem a CSN, dou uma certa poupada de saliva, mas já que ela perguntou eu disse. "Ah, conheço um pessoal muito gente boa lá! (Mundo pequeno nº3)" - Ela disse. No "cavuco", a gente tenta em meio à pequena e pacata população, procurar a referência do povo, né... vai que é parente?? A pessoa vira amiga, troca e-mail e diz fazer um "link" entre os conterrâneos. Vim embora, na curiosidade, e no pensamento: "será que fiz alguma merda?"
Chegando em Niterói, segunda-feira trabalhando, baixa um e-mail que dizia: "meu nome é tal, faço tal coisa, você deve achar que é maluquice, mas to morrendo de curiosidade de saber quem você é" - Na hora, na sinceridade, meu coração veio na boca e voltou... Mas respondi: "também to curiosa, mas você é quem?" - Ah... e-mails a parte, tomei aquela coragem virtual e fui conhecer, tomar um chopp... sá como é, né, na deprê, com dor nos dois cotovelos... Na hora bateu: a figura é conhecida4: "te conheço, a fisionomia é familiar!" - eu falei. Nego já vem para o encontro com o dossiê na mão, de um histórico fornecido pela população inteira, contando com a definição do mundo pequeno 5! Beleza... papo vai, papo vem, se entrar nos finalmente, (brigada meu cupidão, associador do mundo pequeno) Estudou na escola, onde a minha mãe dava aula 6, que quase com a minha idade, era da sala de Vivi, Beta, Ju, Adri, das três que só andavam juntas: Mari, Alê, Marta... E, por coincidência, tem um grau de parentesco, fazendo jus à projeção social, por parte de pai, do filho da madrinha da mãe, da vizinha, do casal que cria um menino, cujo é neto de um dos irmãos do maior político da cidade.... 7, 8, 9, 10, 11, 12, 13, 14...
Fechada pra balanço
Assim como liquidação da Leader magazine, Saldão das Lojas Pernambucanas e Promoção de Férias do Império da Banha, senti-me mais do que no direito de dar uma "fechada" para balanço, pois teria que voltar renovada e pronta para a outra. Hoje senti vontade. Tanto quanto na primeira blogada, era dia de colocar a foto da miss: missigura - como na estréia! Volto LINDA, renovadíssima e cheia de gás... sem peidar por causa disso!
Hoje estou aqui, dizendo que me recolhi, para brincar de corridinha, marcando a saída e a chegada, desenhar o Pedro Álvares Cabral de tôca, inventar estrelas e foguetes espaciais, assim como o Menino Maluquinho, que na tristeza se tranca no quarto... Afinal de contas, não dá para dizer coisas sem nexo no período de baixa. Só encher a cara e esperar a não-TPM passar! Bem-Vinda, linda!!!
Assim como liquidação da Leader magazine, Saldão das Lojas Pernambucanas e Promoção de Férias do Império da Banha, senti-me mais do que no direito de dar uma "fechada" para balanço, pois teria que voltar renovada e pronta para a outra. Hoje senti vontade. Tanto quanto na primeira blogada, era dia de colocar a foto da miss: missigura - como na estréia! Volto LINDA, renovadíssima e cheia de gás... sem peidar por causa disso!
Hoje estou aqui, dizendo que me recolhi, para brincar de corridinha, marcando a saída e a chegada, desenhar o Pedro Álvares Cabral de tôca, inventar estrelas e foguetes espaciais, assim como o Menino Maluquinho, que na tristeza se tranca no quarto... Afinal de contas, não dá para dizer coisas sem nexo no período de baixa. Só encher a cara e esperar a não-TPM passar! Bem-Vinda, linda!!!
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