quarta-feira, novembro 06, 2002

Galera do mal

Tenho pena de algumas pessoas e confesso que não vou para o céu por conseqüência de ser debochada demais. Digo que tenho pena, pois como "essas" pessoas, também já tive vááários apelidos. Aliás, minha sapiente mãe dizia: "minha filha, dá dinheiro mas não dá liberdade!". Nunca segui e sempre me estrepei de verde-e-amarelo. Sou dessas que mal conhece e já vai contando a vida toda, sacaneia o sujeito e logo logo já ganha uma porção de apelidos.

Na época do colégio as meninas tinham uma brincadeira entre elas de se chamarem por nomes de animais. A Kittynha, até que foi premiada por "poodle" pelos cabelinhos enroladinhos. Esse até que era bonitinho perto de Ravengar (da novela Que Rei Sou Eu) e Meduza (sem comentários). Até que esse último não pegou, porque o menino que "lançou-o" tinha uma escoliose horrível e eu no ato mandei: "Cala a boca, tortinho!"

Mas voltando ao assunto, o pior é que a gente ganha às vezes apelidos que nem sabe. E hoje fiquei sabendo que uma certa amiga caiu na lama na frente à uma boate do Rio, ao saber que a menina que ela andava há anos (Paulinha) tinha um apelido de Paulinha Peitinho pela galera que já tinha visto os seus "muxibos". Quando eles chagaram na porta da boate a tal Paulinha estava com uma blusinha apertadinha e com "farol aceso" e alguém disse: "Olha lá a Paulinha Peitinho!"

O caso se repete para "Andressa Os Pessoal" e "Gráucia Brusinha".

Andressa é uma menina bonita e requisitada. Mas além de "pipa avoada" também é convencida. Mas numa conversa, repararam que a pobre manda de vez em quando: "Vamos eu e os pessoal".

Gláucia é uma sujeita que fala alto dentro do ouvido da gente e além de tudo é super grudenta. Sismou certa vez com a cara de uma pessoa, alegando estar apaixonada, e, além de flores e cartões, comprou uma blusinha em seu aniversário. Quando chegou para entregar, disse: "Comprei um presente pra você. É uma BRUSINHA. Não repare".

O pior é que essas pessoas resolvem fazer essas coisas bem na frente de geralmente, o "pior" da turma. Desses mais sacanas e que não conseguem ser sacaneados por ninguém, por até não dar brecha. Eu posso dizer que não chego à esse extremo. Mas que "perco o amigo e não perco a piada", isso eu não posso negar.